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segunda-feira, 9 de julho de 2007

insanidade atestada

Aproveitando uma chata aula de literatura para escrever (contraditório, não?). Na verdade admito que estou sem idéias, mas esforçar-me-ei para criar algo decente. Sinto saudades do tempo em que idéias frutificavam em minha “ex-inerte” mente. Mas agora, devido a todo esse ambiente “vestibulístico” estou tendo de utilizar meus pensamentos para os estudos. Não que eu não goste, mas seria ótimo ter um tempinho a mais para poder criar, expandir, viajar, e tudo mais que uma pessoa merece para manter sua sanidade. Apesar de que o conceito de sanidade é totalmente questionável, emobra que a sanidade seja determinada por um princípio, e como é de saber de todos, princípios não se explicam, somente se impõem e são aceitos como são. Tudo fruto da imaginação do Homo sapiens sapiens, para variar.
Vejam quantas coisas já inventamos: a loucura, a sanidade, a ética, a moral, e é claro a hipocrisia (adoro essa palavra, já deu para notar né?). Afirmam que somos livres, possuímos o livre arbítrio. Não sei aonde. Perceba meu caro amigo, tudo nos é imposto. A sua suposta sanidade é uma sanidade criada para dar lucro para alguém.É incrível admirar nossa primitividade. As pessoas vivem como moscas atraídas pela luz. Mal elas sabem que essa luz irá matá-las determinado momento.
Vejamos toda essa tecnologia que nos cerca. Tantas coisas em tão pouco tempo, é de se fascinar. Mas será que é tão difícil de enxergar que está se criando uma imensa e larga armadilha, que um dia irá abocanhar a grande parte do nosso todo?
Seu emprego será tomado por um computador. Mas calma! Não se esqueça, o homem inventou a ética. Pense nisso para ter ao menos um consolo. E cada vez mais a mosca vai se aproximando da luz.É, o senhor capitalismo está engolindo todos nós, um por um. Mas então me pergunto se eu conseguiria viver sem tecnologia, sem o capitalismo, sem a sensatez imposta... E a resposta meus queridos é obviamente que não. Nem a minha pessoa, nem qualquer pessoa por aí, pois a partir do momento em que saímos do sistema é como se nos desligássemos de toda uma dimensão, e acabaríamos como o cover de Elvis que canta no calçadão da cidade.
Mas não me encarem como socialista, democrata, anarquista, abolicionista, oligárquica, ou até mesmo sebastianista. Não importa o sistema, seremos sempre “pau mandado” de sua vontade, amém.
Poucos são aqueles que comandam o mundo. E você pode assistir The Secret, pode apostar no jogo do bicho, pode pagar o carnê do baú, ou até mesmo ganhar no big brother. Isso não fará diferença alguma. Claro que sua vida será bem mais sossegada do que a minha, mas continuarás sendo apenas o efeito de causas maiores. E não creio que isto mude um dia.
Continue sensato, você não tem outra opção.

3 comentários:

Anônimo disse...

Jah que você falou tudo isso eu completo com um "Viva o capitalismo!" uhuuuu AUHsuhauhsuhas... (pelo menos na minha opinião)

Anônimo disse...

É isso ai, todos moscas voando em direção a luz,e por fim, mortos. Como disse uma vez: Pulam no abismo achando que sairão inteiros do outro lado, tolos...todos eles, porém é como o Sol, se voarmos em sua direção vamos morrer queimados, se olharmos de mais pra ele vamos nos segar, mas ainda sim precisamos dele para nos manter vivos, não existe como se soltar decorrentes que prendem suas pernas, seus braços, sua cabeça, seu pescoço, sua lingua e sua mente..´. e quanto mais nos sacudimos para nos soltar mais elas nos machucam, e quando a cortamos fora outras duas tomam seu lugar, é como se essas correntes fossem a propria hydra, sendo assim se trata de algo abominavel, ainda mais pra nós que nos esforsamos para nos livrarmos delas. O que não significa abominar as correntes das nossas vidas (podemos usá-la numa bicicleta, por exemplo, pra nos AJUDAR, e não nos atrapalhar).

Anônimo disse...

AHHHHHH claro falto isso:

"LINdaaaaaaaaaaaaa é isso ai, continue sempre assim, beijinhusss, adoru te"

auahauahauahuahauahauahauhauahauahauhauahauahauahauahuahauahuahuahauahuahauahauhauaahuahauhauahauhauahauahuahauhauahauhauahauhauah

inteh mais